Recém eleito premiê australiano, Kevin Rudd, gesticula em coletiva de imprensa, em Brisbane (REUTERS/Renee Melides)
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2013 às 12h13.
Canberra - O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, convocou no domingo eleições gerais para 7 de setembro, apenas seis semanas depois de ter derrubado a ex-líder Julia Gillard em uma votação do partido, encerrando três anos de turbulência no governo trabalhista.
Rudd, que foi abandonado por seu partido de centro-esquerda em junho de 2010, gerou um aumento no apoio público desde que voltou, mas o líder da oposição conservadora Tony Abbott ainda é o favorito para conquistar o poder.
O governo trabalhista de Rudd poderia cair com a perda de apenas um dos 150 assentos no Parlamento. Seu governo detém atualmente 71 assentos, a oposição tem 72, os Verdes têm um e há seis independentes.
A oposição de Abbott prometeu eliminar um impopular imposto de 30 por cento sobre o carvão e os lucros da mineração de minério de ferro se vencer as eleições.
Rudd retornou como primeiro-ministro em 26 de junho depois de derrubar Gillard, com um terço do gabinete de Gillard também deixando seus cargos.
O seu partido está no poder desde o final de 2007 e ajudou a Austrália a evitar a recessão após a crise financeira global de 2008, com a ajuda de um 'boom' da mineração alimentado pela demanda da China e da Índia.
No entanto, uma atualização do orçamento na sexta-feira mostrou que o crescimento econômico da Austrália está desacelerando como o fim da expansão de investimentos em mineração, com o aumento do desemprego, principalmente na indústria.