Mundo

PPS recorrerá contra proibição do Twitter

O partido entrará com Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a decisão do TSE que proíbe o uso da rede de microblogs antes do início da campanha eleitoral

Para o presidente nacional do PPS, a decisão viola o direito de livre pensamento previsto na Constituição (Getty Images)

Para o presidente nacional do PPS, a decisão viola o direito de livre pensamento previsto na Constituição (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 13h53.

São Paulo - O presidente do Partido Popular Socialista (PPS), Roberto Freire, reiterou hoje em seu perfil no Twitter, que seu partido entrará com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibindo o uso da rede de microblogs antes do início da campanha eleitoral, no dia 6 de julho. Segundo Freire, a ação será enviada ainda hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Para o presidente nacional do PPS, a decisão viola o direito de livre pensamento previsto na Constituição. Ele classificou a decisão de "equivocada" e espera que o STF derrube a medida. Roberto Freire já havia dito, também na rede de microblogs, que a ditadura iraniana tentou proibir twitter depois das eleições fraudadas. "Nossa democracia quer proibir antes!", ironizou.

A decisão do TSE em proibir o uso do twitter antes do início oficial da campanha municipal deste ano é resultado do julgamento do caso envolvendo o ex-deputado federal Índio da Costa (PSD), que foi multado em R$ 5 mil na campanha presidencial de 2010, em razão da divulgação de mensagem na rede social, pedindo votos para o então presidenciável tucano José Serra, do qual era vice.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetInternetPolíticaRedes sociaisTwitter

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde