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Portugal também decide expulsar do país embaixadora síria

A decisão foi tomada em decorrência dos “acontecimentos dos últimos dias, especialmente o massacre em Houla”, diz comunicado

No massacre, 108 pessoas foram mortas à queima-roupa, inclusive crianças (YouTube/AFP)

No massacre, 108 pessoas foram mortas à queima-roupa, inclusive crianças (YouTube/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2012 às 09h04.

Brasília – A exemplo dos governos da Europa, dos Estados Unidos, do Japão, da Turquia e da Austrália, o de Portugal anunciou hoje (31) a expulsão da embaixadora da Síria em Lisboa, Lamia Chakkour. Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal informou que a diplomata síria é persona non grata no país. A onda de violência na Síria, segundo estimativas de organizações não governamentais, resultou na morte de 10 mil pessoas em 14 meses.

De acordo com o ministério, a decisão foi tomada em decorrência dos “acontecimentos dos últimos dias, especialmente o massacre em Houla”, em que 108 pessoas foram mortas à queima-roupa, inclusive crianças. O governo português também condenou o desrespeito ao plano de paz negociado pelo emissário das Nações Unidas e da Liga Árabe na Síria, Kofi Annan.

A embaixadora Lamia Chakkour responde pela França e por Portugal, além de desempenhar funções na Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A expulsão dela da França ocorreu há dois dias. O governo do Brasil informou que não pretende expulsar os diplomatas sírios acreditados no país. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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