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Porta-voz das Forças Armadas do Iraque diz que apoio militar dos EUA segue

Ao mesmo tempo, ele acusou a coalizão internacional liderada pelo governo dos EUA de se desviar da tarefa principal e atuar "de forma unilateral" no Iraque

Conflito: governo do Iraque decidiu por contar apenas com seu exército para combater os jihadistas (Nazanin Tabatabaee/Reuters)

Conflito: governo do Iraque decidiu por contar apenas com seu exército para combater os jihadistas (Nazanin Tabatabaee/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de janeiro de 2020 às 12h26.

Bagdá — O porta-voz das Forças Armadas do Iraque, Abdelkarim Jalaf, garantiu nesta segunda-feira (6), que a corporação continua recebendo o treinamento e o apoio logístico das tropas dos Estados Unidos, depois que o Parlamento aprovou moção para encerrar a presença de contingentes estrangeiros no país.

"Treinar, armar e apoiar logisticamente" as tropas iraquianas são atividades que não pararam, segundo o integrante do exército, confirmando o que o primeiro-ministro interino Adel Abdel Mahdi já havia dito anteriormente.

Jalaf explicou que o governo deseja continuar com a relação com os militares americanos, apesar da moção do Poder Legislativo local.

Ao mesmo tempo, o porta-voz das Forças Armadas acusou a coalizão internacional liderada pelo governo dos Estados Unidos, que luta contra o Estado Islâmico (EI), de se desviar da tarefa principal e atuar "de forma unilateral" no Iraque.

Jalaf fez referência ao bombardeio seletivo feito na última sexta-feira em Bagdá, que matou o general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica e o vice-presidente das Forças de Mobilização Popular (FMP), Abu Mahdi al-Muhandis.

Por causa disso, o governo do Iraque decidiu por contar apenas com seu exército para combater os jihadistas, que oficialmente foram derrotados no país em dezembro de 2017, mas seguem presentes, com alguns ataques em algumas regiões.

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