Mundo

Poroshenko venceu eleições com 54,7% dos votos, diz comissão

O magnata Petro Poroshenko venceu as eleições ucranianas com 54,7% dos votos, informou a Comissão Eleitoral Central

O magnata ucraniano Petro Poroshenko: Poroshenko tomará posse como chefe de Estado (Gleb Garanich/Reuters)

O magnata ucraniano Petro Poroshenko: Poroshenko tomará posse como chefe de Estado (Gleb Garanich/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 10h47.

Kiev - O magnata ucraniano Petro Poroshenko venceu as eleições presidenciais de 25 de maio com 54,7% dos votos, informou nesta quinta-feira a Comissão Eleitoral Central (CEC) após concluir a apuração.

Poroshenko, que na próxima semana tomará posse como chefe de Estado, substituirá no cargo o presidente interino, Alexander Turchinov, que exerce a função desde a queda, em 22 de fevereiro, de Viktor Yanukovich.

O segundo candidato mais votado foi a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, com 12,81% dos votos, que está sofrendo sua segunda derrota consecutiva em eleições presidenciais, já que em 2010 perdeu para Yanukovich.

O populista Oleg Liashko foi o terceiro, com 8,32% dos votos, enquanto o candidato procedente do leste pró-Moscou mais votado foi o banqueiro Sergei Tiguipko, com 5,23%.

O candidato do Partido das Regiões, habitualmente o mais votado no sudeste do país, Mikhail Dobkin, recebeu 3,03% de votos.

Olga Bogomolets, conhecida como a "Doutora do Maidan", já que atendeu os feridos durante os distúrbios contra Yanukovich, somou 1,91%; enquanto o líder da organização ultranacionalista Setor de Direitas, Dmitri Yarosh, obteve 0,7%.

A cerimônia de posse vai acontecer em junho na Praça da Independência (Maidan), onde ainda segue de pé a cidadela levantada em novembro passado pelos opositores de Yanukovich.

Poroshenko, que defendeu manter a ofensiva contra as fortificações pró-Rússia, prometeu fazer sua primeira visita uma vez assuma o cargo às regiões insurgentes de Donetsk e Lugansk.

Além disso, deve participar no início de junho em Varsóvia nos atos em comemoração por ocasião do 25º aniversário da libertação polonesa da dominação soviética, e viajar para Bruxelas para assinar um Acordo de Associação com a União Europeia.

Quanto à Rússia, o presidente eleito expressou seu desejo de se reunir na primeira metade de junho com o chefe do Kremlin, Vladimir Putin.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaEleiçõesPolíticaUcrânia

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde