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Por ataque, porta-voz do governo francês é retirado de escritório

Os autores da ação - cerca de 15 pessoas - forçaram a porta com um veículo de obras e conseguiram acessar o pátio do edifício

Protestos em Paris:"Não me atacaram. Atacaram a República e a democracia", ressaltou o porta-voz (Stephane Mahe/Reuters)

Protestos em Paris:"Não me atacaram. Atacaram a República e a democracia", ressaltou o porta-voz (Stephane Mahe/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de janeiro de 2019 às 17h33.

Paris - O porta-voz do governo francês, Benjamin Griveaux, e sua equipe precisaram ser retirados às pressas do escritório, depois que um grupo de "coletes amarelos" entrou no edifício onde eles estavam.

Os autores da ação - cerca de 15 pessoas - forçaram a porta com um veículo de obras e conseguiram acessar o pátio. Dois carros, um muro e vários vidros ficaram danificados.

Em uma rápida declaração aos jornalistas, Griveaux afirmou que estava trabalhando quando um segurança avisou que ele e a equipe deveriam sair do local por uma das portas dos fundos.

"Não me atacaram. Atacaram a República e a democracia", ressaltou o porta-voz, que qualificou a ação de "inaceitável".

Ele afirmou acreditar que as câmeras de vigilância ajudarão a identificar os envolvidos, que serão "punidos".

"Não cederemos aos violentos nem aos que pedem a queda do governo", afirmou ele, em alusão direta ao movimento dos "coletes amarelos".

A ação do grupo aconteceu durante o oitavo sábado seguido de manifestações, com mobilizações que provocaram confrontos em várias cidades da França, principalmente em Paris.

Griveaux lançou ontem uma dura mensagem contra os que continuam participando dos protestos dos "coletes amarelos". Segundo ele, essas pessoas são "agitadores que querem derrubar o governo" e o presidente francês, Emmanuel Macron. EFE

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