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Popularidade de Macron cai enquanto Marine Le Pen ganha força na França

Pesquisa revela que apenas 27% dos indagados consideram que Macron é um bom presidente

Macron: popularidade do presidente da França caiu no último mês, coincidindo com a crise dos "coletes amarelos" (Benoit Tessie/Reuters)

Macron: popularidade do presidente da França caiu no último mês, coincidindo com a crise dos "coletes amarelos" (Benoit Tessie/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de dezembro de 2018 às 10h14.

Última atualização em 18 de dezembro de 2018 às 10h15.

Paris - A popularidade do presidente da França, Emmanuel Macron, caiu no último mês até o mínimo de seu mandato, coincidindo com a crise dos "coletes amarelos", enquanto a líder da extrema-direita, Marine Le Pen, aparece como a grande beneficiária da situação.

Estas são as principais conclusões do instituto demoscópico Odoxa, que em uma pesquisa publicada nesta terça-feira por vários veículos de imprensa revela que apenas 27% dos indagados consideram que Macron é um bom presidente, o que significa cinco pontos a menos do que em novembro.

Trata-se da porcentagem mais baixa desde a chegada ao poder em maio de 2017 do chefe do Estado, que sofreu uma queda quase ininterrupta desde maio de 2018.

Segundo a pesquisa, 74% o consideram "o presidente dos ricos" (três pontos percentuais a mais em um mês) e unicamente 33% estimam que é competente (16 pontos menos).

Sobre as medidas a favor do poder aquisitivo que anunciou no último dia 10 para tentar acalmar os protestos dos "coletes amarelos", 47% afirmaram que constitui um giro em sua política, mas 53% têm uma opinião oposta.

O outro elemento significativo deste estudo da Odoxa é o aumento de popularidade de Marine Le Pen, que ganhou seis pontos em um mês, de modo que suscita simpatia em 29% da população.

Ela aparece assim como a terceira personalidade política submetida à análise com mais apoio, atrás do ex-ministro de Ecologia Nicolas Hulot (42%), e do ex-primeiro-ministro conservador e atual prefeito de Bordeaux, Alain Juppé (35%).

De qualquer forma, a presidente do Agrupamento Nacional (RN, antiga Frente Nacional) é ao mesmo tempo a personalidade política que suscita mais animosidade (55%).

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