Mundo

Pompeo diz que EUA seguem abertos a paz com talibãs, mas com "condições"

Secretário de Estado dos EUA ressaltou que não está disposto a "recompensar" talibãs após o atentado cometido em Cabul na quinta-feira

Mike Pompeo: "Quando tentaram ganhar vantagem na negociação realizando ataques terroristas, Trump tomou a decisão adequada" (AGENCE FRANCE-PRESSE/AFP)

Mike Pompeo: "Quando tentaram ganhar vantagem na negociação realizando ataques terroristas, Trump tomou a decisão adequada" (AGENCE FRANCE-PRESSE/AFP)

E

EFE

Publicado em 8 de setembro de 2019 às 15h31.

Washington - O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, garantiu que o país segue aberto a firmar um acordo de paz com "condições" com os talibãs, após o cancelamento das negociações previstas para este domingo, mas ressaltou que não está disposto a "recompensá-los" após o atentado cometido em Cabul na quinta-feira.

"A questão é que, quando os talibãs tentaram ganhar vantagem na negociação realizando ataques terroristas dentro do país, o presidente (Donald) Trump tomou a decisão adequada. Não fazia sentido recompensá-los por este tipo de mau comportamento", disse Pompeo em entrevista à emissora "CNN".

Segundo o chefe da diplomacia americana, "se os talibãs não se comportam, se não cumprem, o presidente dos EUA não vai reduzir a pressão".

Alguns pontos que os talibãs tinham aceitado, segundo Pompeo, eram negociar com o governo do Afeganistão, conseguir uma "certa redução nos níveis de violência" e romper com a Al Qaeda. De acordo com o secretário de Estado, se não essas condições não forem cumpridas, não haverá "nenhum acordo".

Trump anunciou no sábado a suspensão de um encontro "secreto" com os talibãs e o governo do Afeganistão planejado para este domingo, nos EUA, e o cancelamento das conversas de paz.

O presidente americano justificou a decisão em uma série de mensagens no Twitter após os talibãs reivindicarem um recente atentado terrorista em Cabul, a capital afegã, no qual morreram 12 pessoas, entre elas um soldado americano. EFE

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoEstados Unidos (EUA)GuerrasTerrorismo

Mais de Mundo

Prefeita de Los Angeles demite chefe dos bombeiros por gestão de incêndios

Juiz adia julgamento de prefeito de Nova York por corrupção, mas rejeita arquivar o caso

Homem é gravemente ferido após ser atacado no memorial do Holocausto em Berlim

Procuradoria rejeita denúncia de Evo Morales sobre suposto 'atentado' na Bolívia