Mundo

Poluição mata 4 mil por ano na cidade de São Paulo

Médico Paulo Saldiva concluiu que a maior causa de infartos está associada à poluição do ar e permanência no trânsito


	Poluição em São Paulo: problema está diretamente ligada ao uso do diesel comum, responsável por quase 40% da poluição da capital paulista
 (Gaf.arq/Wikimedia Commons)

Poluição em São Paulo: problema está diretamente ligada ao uso do diesel comum, responsável por quase 40% da poluição da capital paulista (Gaf.arq/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 12h12.

São Paulo - Em pesquisa sobre o impacto da poluição na saúde pública da cidade de São Paulo, o médico Paulo Saldiva, professor da Faculdade de Medicina da USP, concluiu que a maior causa de infartos está associada à poluição do ar e permanência no trânsito. “O infarto de manhã é mais frequente. E normalmente duas horas antes o paciente estava no tráfego”, afirmou Saldiva.

O estudo foi apresentado na manhã de segunda-feira (1º de outubro) na 8ª edição da Conferência BiodieselBR, no hotel Grand Hyatt São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 13.301. Este ano, 330 pessoas de nove países acompanham o evento, que é o maior do assunto na América Latina.

O médico que apresentou a pesquisa de abertura da conferência também forneceu um dado preocupante: 4 mil pessoas morrem por ano em São Paulo em decorrência de doenças ligadas à poluição. O problema da poluição está diretamente ligada ao uso do diesel comum, responsável por quase 40% da poluição da capital paulista.

Ponto de discussão entre o setor de produção de biodiesel e o governo, o marco regulatório que prevê o aumento de 5% para até 10% de biodiesel no diesel comum pode ajudar a combater os problemas causados pela poluição. De acordo com Erasmo Battistella, da empresa BSBIOS, o biodiesel reduz em até 57% a emissão de gazes poluentes.

Acompanhe tudo sobre:DoençasDoenças do coraçãoPoluiçãoSaúde

Mais de Mundo

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história