O uso privado de drones na Polônia não requer licença e, por enquanto, só é requerida para seu uso comercial (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2015 às 12h36.
Varsóvia - As autoridades da Polônia pediram nesta sexta-feira que não sejam usados drones perto de aeroportos, estradas e núcleos urbanos depois que um avião não tripulado quase provocou um acidente ao atravessar na trajetória de um voo de passageiros da companhia Lufthansa, que estava em procedimento de aterrissagem.
A Agência Polonesa de Serviços Aéreos estuda como regular este tipo de pequenos aviões, cada vez mais populares.
O uso privado de drones na Polônia não requer licença e, por enquanto, só é requerida para seu uso comercial.
As autoridades polonesas lembraram hoje que no caso de ser necessário usar um destes drones nas proximidades de um aeroporto (dependendo do aeroporto a zona de restrição de voo pode se estender por até 20 quilômetros em volta) é preciso primeiro solicitar uma permissão especial.
A Promotoria investiga o caso do aparelho que quase provocou um acidente na segunda-feira passada em Varsóvia quando cruzou a trajetória de um avião da Lufthansa que pretendia chegar no principal aeroporto da capital polonesa.
A aeronave teve que entrar em contato de maneira urgente com a torre de controle do aeroporto, que imediatamente modificou sua rota para evitar a colisão.
A Polícia polonesa interrogou na terça-feira um homem de 39 anos proprietário de um drone, embora não tenha sido apresentada uma acusação contra ele.
Também se investiga quem foi o responsável pelo voo um destes aviões envolvido em chamas sobre um aeroporto militar de Cracóvia, como mostra um vídeo que circula desde ontem na internet.
Os fatos aconteceram em março de 2014, embora só agora foram conhecidos graças às imagens nas quais se pode ver como, transformado em uma bola de fogo, o drone, sobrevoa parte das instalações militares até cair em uma das pistas, sem provocar nenhum dano aos aviões parados a poucos metros.
A Promotoria de Cracóvia informou que o responsável poderia ser punido com uma até oito anos de prisão.