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Polônia lembra 74º aniversário da libertação de Auschwitz

Hoje, Auschwitz-Birkenau é patrimônio da Humanidade da Unesco e um museu-memorial de 200 hectares

Pessoas na entrada do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia (Kacper Pempel/Reuters)

Pessoas na entrada do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia (Kacper Pempel/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de janeiro de 2019 às 16h34.

Sobreviventes e delegações de vários países lembram neste domingo em Auschwitz-Birkenau o 74º aniversário da libertação deste campo de concentração, onde os historiadores estimam que mais de um milhão de pessoas foram assassinadas.

Os atos começaram com uma oferenda de flores no local do antigo campo de extermínio.

Durante o ato, vários ex-prisioneiros compartilharão suas experiências com os presentes, para depois se unirem em uma oração em memória das vítimas.

Entre os presentes em Auschwitz-Birkenau está o primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki.

Enquanto isso, em Varsóvia, bondes vazios percorrerão hoje a cidade com uma estrela de Davi em homenagem aos milhões de judeus vítimas da chamada "Solução Final", eufemismo com o qual os nazistas se referiam ao Holocausto.

O campo de concentração de Auschwitz-Birkenau se manteve ativo de 1940 a 27 de janeiro de 1945, quando foi libertado pelo exército soviético.

Os soviéticos encontraram lá mais de um milhão de trajes e vestidos e cerca de oito toneladas de cabelo humano que os nazistas aproveitavam, junto com outras partes dos corpos de suas vítimas, como se o local fosse uma grande fábrica humana.

Estima-se que mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, morreram em Auschwitz e no campo anexo, Birkenau, (Oswiecim e Brzezinka, em polonês) devido a maus tratos, as câmaras de gás Zyklon B, a fome, o esgotamento e doenças.

Hoje, Auschwitz-Birkenau é patrimônio da Humanidade da Unesco e um museu-memorial de 200 hectares visitado a cada ano por mais de um milhão de pessoas.

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