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Polônia aumentará gastos com defesa em meio à invasão na Ucrânia

O ataque de Moscou à Ucrânia abalou a Polônia, membro da Otan, onde as memórias da dominação soviética após a Segunda Guerra Mundial são profundas

Ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak (Agencja Wyborcza.pl/Reuters)

Ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak (Agencja Wyborcza.pl/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de março de 2022 às 15h18.

Última atualização em 3 de março de 2022 às 15h35.

A Polônia aumentará os gastos com suas Forças Armadas mais do que o planejado, disse o governo nesta quinta-feira, enquanto uma invasão russa da vizinha Ucrânia concentra a atenção nas capacidades de defesa de Varsóvia.

O ataque de Moscou à Ucrânia abalou a Polônia, membro da Otan, onde as memórias da dominação soviética após a Segunda Guerra Mundial são profundas.

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"Haverá uma emenda [ao plano de defesa]: 3% do PIB em defesa no próximo ano, então vamos aumentá-lo", disse Jaroslaw Kaczynski, líder do partido nacionalista Lei e Justiça (PiS), à câmara baixa do Parlamento.

A Polônia manteve seus gastos anuais com defesa em 2% do PIB nos últimos anos, em linha com seu compromisso com a Otan.

A "Lei de Defesa da Pátria", um projeto de lei anunciado pela primeira vez em outubro e que o Parlamento estava debatendo na quinta-feira, inicialmente planejava um aumento nos gastos para 2,5% a partir de 2024.

O ministro da Defesa, Mariusz Blaszczak, disse que o projeto de lei aumentará o número de soldados no Exército polonês para 300 mil como parte de um plano de cinco anos. A Polônia tem atualmente cerca de 143,5 mil soldados.

"Haverá uma estrutura para ter um dos Exércitos mais fortes da Otan", afirmou Blaszczak. "Nossa pátria precisa de um Exército polonês assim, especialmente agora, quando o império do mal está tentando renascer em nossa fronteira oriental."

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