Massacre em Parkland: Nikolas Cruz matou 17 pessoas em escola, o caso mais violento nos EUA desde Sandy Hook, em 2012 (Reprodução/Reuters)
Reuters
Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 09h26.
Última atualização em 23 de fevereiro de 2018 às 09h33.
Flórida - O policial armado encarregado da segurança na escola da Flórida onde 17 pessoas foram mortas a tiros pediu demissão após receber uma suspensão, depois que uma investigação interna mostrou que ele não entrou no colégio para confrontar o agressor durante o ataque, disse o chefe de polícia do distrito na quinta-feira.
O policial Scot Peterson, que estava de plantão e uniformizado encarregado pela escola Marjory Stoneman Douglas, era o único agente de segurança presente no dia 14 de fevereiro quando o ataque começou, disse o chefe de polícia de Broward, Scott Israel.
As ações de Peterson foram registradas em vídeo durante o massacre, o segundo mais letal a acontecer em uma escola pública dos Estados Unidos, conduzido por um ex-aluno armado com um fuzil de assalto semiautomático do tipo AR-15.
Nikolas Cruz, de 19 anos, foi preso e acusado de 17 homicídios premeditados.
"O que eu vi foi um policial chegar ao lado oeste do prédio 12, assumir uma posição e ele nunca entrou", disse Israel, se referindo ao prédio da escola onde autoridades dizem que a maior parte do ataque aconteceu.
Israel disse a repórteres que o ataque na cidade de Parkland durou seis minutos e que Peterson chegou ao prédio cerca de 90 segundos depois dos primeiros disparos, e então ficou do lado de fora por ao menos quatro minutos.
Questionado sobre o que o policial deveria ter feito, Israel respondeu "Entrado. Abordado o assassino. Matado o assassino."
Israel disse que havia decidido suspender Peterson com base em sua análise do vídeo, mas que o policial pediu demissão antes.