Polícia italiana em local onde Anis Amri, suspeito de atentado em Berlim, foi morto por policiais no dia 23/12/2016 (Stringer/Reuters)
EFE
Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 10h19.
Roma - O agente da Polícia Nacional italiana Luca Scatà, de 29 anos e que estava em período de testes, foi quem matou em Milão (norte) o tunisiano suspeito de cometer o atentado de Berlim, Anis Amri, de 25 anos.
Scatà patrulhava as ruas de Milão com seu companheiro Cristian Movio, de 36 anos, quando este ficou ferido em um ombro por um disparo do tunisiano e teve que ser internado em um hospital de Monza (norte) onde será operado, embora sua vida não corra perigo.
"Falamos destes dois meninos como pessoas extraordinárias, muito jovens e que estavam simplesmente realizando seu serviço. Posso interpretar o sentimento de todo o país e dizer que a Itália agradece por seu trabalho", disse o ministro do Interior italiano, Marco Minniti.
O ministro confirmou "sem dúvida" a identidade de Amri e informou que o tiroteio aconteceu às 3h local (0h, em Brasília) no bairro milanês de Sesto San Giovanni, quando a polícia parou o suspeito em um rotineiro controle de segurança.
O suspeito vagava sem rumo na zona da estação e foi detido pela patrulha para que mostrasse seus documentos.
O tunisiano abriu sua mochila, tirou uma pistola -os veículos de imprensa afirmam que de calibre 22- e disparou contra Movio.
Então Scatà disparou no tunisiano, que faleceu no ato.
O ministro não quis dar mais detalhes porque uma investigação está em andamento e a única coisa que foi revelada é que o tunisiano tinha chegado a Milão nessa mesma noite procedente de Turim, onde tinha chegado procedente de Chambery, na França.
Amri, que ontem completava 25 anos, chegou com o trem das 1h local (22h, em Brasília) à estação Central de Milão e depois tomou o metrô até a parada de Sesto San Giovanni.