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Policial envenenado com agente químico na Inglaterra recebe alta

Desde o ataque ao ex-espião russo, 48 pessoas receberam consulta médica pela possibilidade de terem entrado em contato com a substância química

Caso de espião russo: o estado de saúde do policial melhorou nos últimos dias (Toby Melville/Reuters)

Caso de espião russo: o estado de saúde do policial melhorou nos últimos dias (Toby Melville/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de março de 2018 às 18h26.

Londres - O policial britânico Nick Bailey, que foi contaminado com o agente químico que envenenou o espião russo Sergei Skripal, recebeu alta nesta quinta-feira no hospital de Salisbury (Inglaterra) onde estava internado desde o último dia 4.

A diretora do hospital, Cara Charles-Barks, informou que o estado de saúde do policial melhorou nos últimos dias, mas não quis dar mais detalhes sobre o tratamento por razões de confidencialidade.

Além disso, ela explicou que as outras duas vítimas do envenenamento que continuam internadas - Skripal, de 66 anos, e sua filha Yulia, de 33 - estão em situação "crítica, embora estável".

Desde que aconteceu o ataque ao ex-espião russo, que foi recrutado para trabalhar para a inteligência britânica, 48 pessoas receberam consulta médica devido à possibilidade de terem entrado em contato com a substância química que contaminou o espião.

Segundo o governo do Reino Unido, a Rússia tem fabricado e armazenado uma substância conhecida como Novichok e que teria sido a usada no caso.

Hoje, um juiz britânico deu permissão a inspetores da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) para a coleta de amostras de sangue de Skripal e a filha, para avaliar se a substância que os contaminou foi mesmo a Novichok.

Entre as evidências avaliadas pelo magistrado para dar consentimento a essas medidas está um relatório que mostra que no teste realizado até agora foi detectada a presença deste agente químico.

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