Funcionário da Malaysia Airlines escreve mensagem de apoio aos passageiros do voo desaparecido MH370 no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur (MANAN VATSYAYANA/AFP)
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2014 às 12h25.
Kuala Lumpur - Policiais malaios foram neste sábado à casa do piloto do avião de Malaysia Airlines que desapareceu com 239 pessoas a bordo no último dia 8, depois que o primeiro-ministro do país, Najib Razak, não descartar o sequestro.
Dois agentes se deslocaram em um veículo até a residência do capitão Zaharie Ahmad Shah, em Lambam Seri, segundo o jornal local "New Straits Times".
Outros dois policiais se dirigiram ao local posteriormente, mas o deixaram apenas dez minutos mais tarde, acrescenta a fonte do periódico, que não dá mais detalhes sobre a operação.
Zaharie, um malaio de 53 anos, entrou na Malaysia Airlines em 1981 e tem um total de 18.365 horas de voo, segundo os dados da principal companhia aérea malásia.
A visita da polícia à casa do piloto aconteceu depois que o primeiro-ministro do país anunciou em entrevista coletiva que alguém no Boeing 777-200 desligou os sistemas de comunicação antes de mudar de rumo e voar durante cinco horas na direção oeste.
"O percurso do avião até este sair da cobertura do radar militar primário é consistente com a ação deliberada tomada por alguém em seu interior", disse o primeiro-ministro, que se recusou a falar em sequestro, embora sua exposição tenha apontado nesse sentido.
Os dados contrastados situam o voo MH370 sobre a Península de Malaca e que a partir dali pode ter viajado até Indonésia e o Oceano Índico ou ter alcançado qualquer ponto entre o norte da Tailândia e a fronteira entre Cazaquistão e Turcomenistão.