Explosão no centro de Bancoc, na Tailândia (REUTERS/Athit Perawongmetha)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2015 às 08h06.
Bangcoc - A autoridades tailandesas investigam a existência de possíveis cúmplices que ajudaram o suspeito do atentado cometido na segunda-feira no centro de Bangcoc, quando uma bomba explodiu deixando 20 mortos e 123 feridos.
As câmeras de segurança do recinto religioso onde foi colocado o artefato gravaram um jovem que abandonou de maneira voluntária uma mochila, onde se pressupõe estava escondida a bomba.
"Suspeitamos que ele é o autor (...) Também buscamos outros suspeitos em conexão com a explosão. Estes tipos de ataques geralmente não são planejados por uma só pessoa", afirmou nesta quarta-feira Prawut Thawornsiri, porta-voz da polícia nacional da Tailândia.
As autoridades não informaram se o principal suspeito é tailandês ou estrangeiro.
Até a primeira hora da tarde desta quarta-feira ninguém havia reivindicado a autoria do ataque, enquanto o governo não descarta nenhuma possibilidade.
O Ministério de Defesa tailandês ressaltou que o atentado no popular altar religioso, um lugar muito frequentado por moradores e estrangeiros, pretende prejudicar a economia do país, muito dependente do setor turístico.
Uma segunda bomba explodiu ontem perto de um atracador onde confluem vários serviços de transporte público, mas não causou vítimas depois que o artefato caiu em um rio.
As autoridades tentam nesta quarta-feira drenar a área do segundo ataque, enquanto os mergulhadores a rastreiam em busca de restos do explosivo.
O porta-voz governamental, Werachon Sukhontapatipak, afirmou que ainda não é possível estabelecer uma conexão direta entre ambos incidentes.
Seis tailandeses, quatro malaios, três chineses, dois cidadãos de Hong Kong, um indonésio, um cingapuriano e uma britânica, além de dois corpos não identificados, são as vítimas mortais do massacre, segundo a última apuração oficial.