Mundo

Polícia russa prende cerca de 300 manifestantes em protestos contra Putin

Mesmo com maioria na Câmara Baixa do Parlamento russo, premiê russo enfrenta manifestações que pedem sua renúncia ao poder

Policial russo prende manifestante (Andrey Smirnov/AFP)

Policial russo prende manifestante (Andrey Smirnov/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2012 às 07h17.

São Paulo - Depois das eleições que deram novamente ao partido do Vladimir Putin a maioria na Câmara, milhares de russos se manifestaram contra o premiê nesta segunda-feira, resultando em cerca de 300 prisões. Hoje, um dia após a mobilização, o governo russo enviou forças especiais a Moscou para "garantir a segurança" na capital.

Os manifestantes querem a renúncia de Putin do poder. O político, que foi integrante da KGB - organização de serviços secretos da União Soviética -, foi presidente da Rússia por dois mandatos, entre 2000 e 2008. Atualmente no cargo de primeiro-ministro, Vladimir Putin é do mesmo partido do atual governante do país, Dmitri Medvedev, e deve ficar no poder por mais quatro anos, a partir de 2012.

O Rússia Unida (RU), partido de Putin, perdeu 77 cadeiras na Duma, a Câmara Baixa do Parlamento russo. Mesmo com o enfraquecimento da legenda, o braço governista conserva a maioria absoluta na Duma, com 450 deputados. Os opositores acusam o partido de Putin de fraudar as eleições.

Na onda das prisões, o líder opositor russo Ilia Yashin foi condenado em Moscou a 15 dias de prisão. Yashin é acusado de ter desobedecido as ordens policiais de dispersão da manifestação.

Veja as imagens da crise política e dos protestos que ocorrem na Rússia de Putin.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEleiçõesEuropaOposição políticaPolíticaPolítica no BrasilPolíticosProtestosRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições

Zelensky quer que guerra contra Rússia acabe em 2025 por 'meios diplomáticos'

Macron espera que Milei se una a 'consenso internacional' antes da reunião de cúpula do G20