Guarda britânica em frente aos portões do Palácio de Buckingham, em Londres: indivíduo permanecerá detido acusado de agressão grave à policiais e em virtude da lei antiterrorismo britânica (Peter Macdiarmid/WPA Pool/Getty Images)
EFE
Publicado em 26 de agosto de 2017 às 08h25.
Última atualização em 26 de agosto de 2017 às 08h46.
Londres - A unidade antiterrorismo da Polícia do Reino Unido está investigando o incidente da noite de sexta-feira em frente ao Palácio de Buckingham, em Londres, depois de dois agentes terem sido feridos ao prender um homem.
Os policiais estavam em frente ao palácio quando observaram um carro perto de uma área restrita perto da residência da família real britânica. Quando se aproximaram do carro, viram que o indivíduo carregava uma grande arma branca.
O homem, que mora em Luton, no norte de Londres, levava uma grande espada. Quando foi preso, gritou "Allahu Akbar" (Deus é grande), informou a Polícia do Reino Unido.
Segundo o comandante Dean Haydon, da unidade antiterrorismo da Polícia Metropolitana de Londres (Met), o homem conduziu deliberadamente o carro na direção dos agentes.
Hayton ainda disse que o incidente foi isolado, mas que a segurança em Londres está reforçada.
A rainha Elizabeth II não estava no Palácio de Buckingham na hora do incidente porque está passando férias no castelo de Balmoral, na Escócia.
O superintendente da Polícia do Reino Unido, Guy Collings, disse neste sábado que a ação rápida e corajosa dos agentes fez com que o homem fosse rapidamente preso. Ambos foram levados para hospitais da região para serem atendidos. O homem está em uma instalação policial no centro de Londres para ser interrogado.
O indivíduo permanecerá detido acusado de agressão grave à policiais e em virtude da lei antiterrorismo britânica.
Segundo a imprensa local, uma testemunha disse ter visto os agentes tirando um homem a força de um carro depois de ele ter conduzido o automóvel na direção deles.
"Tentavam tirar o homem do carro, gritavam, e mais policiais chegaram ao local e houve resistência", disse Kiana Williamson à agência britânica Press Association.
"Vi um agente com ferimentos no braço, mas não parecia grave", acrescentou a testemunha.