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Polícia identifica suspeito de tiroteio em escola no Texas

A polícia trabalha com a hipótese de que ao menos duas pessoas tenham participado do episódio. Até o momento, 10 mortos foram registrados

Suspeito de ataque em escola do Texas, Dimitrios Pagourtzis, em 18/05/2018
Courtesy Galveston County Sheriff's Office, via Reuters (Cortesia Galveston County Sheriff's Office/Reuters)

Suspeito de ataque em escola do Texas, Dimitrios Pagourtzis, em 18/05/2018 Courtesy Galveston County Sheriff's Office, via Reuters (Cortesia Galveston County Sheriff's Office/Reuters)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 18 de maio de 2018 às 15h49.

Última atualização em 6 de novembro de 2018 às 17h09.

São Paulo – A polícia do estado do Texas (Estados Unidos) já identificou um suspeito por trás do tiroteio que deixou ao menos 10 mortos em uma escola no distrito de Santa Fe na manhã desta sexta-feira.

Segundo a agência Reuters, que conversou com uma fonte ligada à investigação, ele se chama Dimitrios Pagourtzis, mas a polícia trabalha com a possibilidade de que mais uma pessoa tenha participado do incidente.

O atirador usou um fuzil AR-15, mas foi encontrado portando outras armas de fogo e bombas. No local do tiroteio, que aconteceu entre as 07h30 e 07h45 (hora local) durante uma aula de artes, a polícia também encontrou explosivos espalhados. Ainda não está claro o papel do suspeito identificado.

De acordo com as autoridades, o atirador invadiu o prédio da escola e abriu fogo dentro de uma sala de aula, atingindo alunos, funcionários e professores. Um alarme de incêndio foi acionado, fazendo com que a maioria das pessoas que estavam dentro do local pudessem sair em segurança.

Santa Fe fica no condado de Galveston, a cerca de 48 quilômetros da cidade de Houston.

Escola no distrito de Santa Fe

Repercussão

No Twitter, o presidente americano, Donald Trump, falou sobre o ocorrido. O republicano mandou suas condolências para as famílias das vítimas. Em um vídeo, chamou o episódio de “ataque horrível” e disse que sua administração está trabalhando para manter as escolas mais seguras e para manter as armas “longe das mãos daqueles que representam uma ameaça para si e para outros”.

Tiroteios em massa

O debate sobre um maior controle para a compra, venda e porte de armas de fogo é antigo nos Estados Unidos, país que frequentemente testemunha massacres em massa em diferentes lugares. No entanto, nos últimos meses, essa conversa se intensificou e passou a ter as escolas como foco depois do tiroteio em uma escola da Flórida que deixou 17 mortos.

Só em 2018, foram registrados ao menos 101 massacres a tiros em todos os Estados Unidos, segundo números do banco de dados Gun Violence Archives e que considera como tal todo episódio no qual quatro ou mais pessoas tenham sido mortas ou feridas, sem considerar o atirador.

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