Mundo

Polícia francesa faz buscas em escritório de ex-segurança de Macron

O ex-responsável pela segurança de Mcron é acusado de cometer atos de violência em reunião, ter posse ilegal de armas e posse indevida de distintivos

As buscas da polícia acontecem na presença do próprio Alexandre Benalla (Philippe Wojazer/Reuters)

As buscas da polícia acontecem na presença do próprio Alexandre Benalla (Philippe Wojazer/Reuters)

E

EFE

Publicado em 25 de julho de 2018 às 14h43.

Paris - A polícia da França está fazendo buscas nesta quarta-feira no escritório que o ex-responsável de segurança da presidência do país, Alexandre Benalla, tinha no Palácio do Eliseu até que foi demitido por agredir manifestantes nos protestos de 1º de maio, quando se fez passar por policial.

Segundo a emissora pública "France Info", as buscas acontecem na presença do próprio Benalla, depois que os agentes fizeram o mesmo no sábado em sua residência em Issy-les-Moulineaux, nos arredores de Paris.

Benalla é acusado de cometer "atos de violência em reunião", "posse ilegal de armas" e "posse indevida de distintivos regulamentados pela autoridade pública".

As buscas em seu escritório, um procedimento habitual neste tipo de investigação judicial, tem um simbolismo ainda maior por se tratar da sede da presidência da França, em um escândalo que atingiu em cheio o chefe de Estado, Emmanuel Macron, que assumiu responsabilidade pelo caso na noite de ontem.

Além de Benalla, foram acusados um responsável de segurança do partido de Macron, Vincent Crase, e três policiais que supostamente vazaram ao ex-guarda-costas do presidente um vídeo no qual é possível vê-lo agredindo dois manifestantes nos protestos de 1º de maio em Paris.

Acompanhe tudo sobre:EscândalosFrançaPolítica

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru