Londres - A Polícia Metropolitana de Londres (Met) "reuniu informações" sobre os parentes do brasileiro Jean Charles de Menezes, que foi morto por disparos de agentes no metrô londrino em 2005, informaram nesta quinta-feira seus representantes legais.
Jean, de 27 anos, morreu na estação de Stockwell, no sul de Londres, em 22 de julho de 2005 depois que policiais o seguiram e atiraram nele ao confundí-lo com um terrorista.
O incidente ocorreu um dia depois dos atentados fracassados contra o metrô de Londres e depois dos ataques terroristas de 7 de julho contra a rede de transporte da cidade.
Segundo os representantes legais de Jean, a Met comunicou que a polícia reuniu informações sobre as atividades dos parentes depois da morte do jovem.
Após a morte de Menezes, que era eletricista de profissão, os parentes fizeram campanha para esclarecer as circunstâncias que cercaram a morte.
O caso Jean Charles causou na época grande comoção no Reino Unido, que estava reforçando a segurança após os atentados de 7 de julho, no qual 56 pessoas morreram, incluindo quatro terroristas suicidas, que detonaram as bombas que levavam em suas mochilas em três vagões do metrô de Londres e em um ônibus urbano perto do Museu Britânico.
Uma porta-voz da chamada Campanha da Família de Jean Charles de Menezes, que defende e representa os parentes do jovem, disse hoje que é "vergonhoso" que a polícia "espionasse as atividades de uma campanha legítima de uma família sofrida que só tentava de conseguir as respostas de que precisava depois que um de seus seres queridos morreram sob tiros de policiais".
A polícia deve informar em breve sobre as ações - realizadas dentro da chamada Operação Herne -, pelas quais agentes encobertos também espionaram familiares de outros cidadãos.
Entre esses casos está o da família do estudante Ricky Reel, encontrado morto em Londres em 1997 após um suspeito ataque racista.
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1. Mudança
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1/12 (FABIO MANGABEIRA)
São Paulo – A Letônia é o país que tem as piores condições para receber
imigrantes, segundo o índice
MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, revisado periodicamente. O
ranking avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu o Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Foram analisados 33 países no total e, por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina apareceu no ranking. O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Nenhuma nação alcançou a nota máxima. Confira nas fotos ao lado e confira os piores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
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2. 33º) Letônia – 31 pontos
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2/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 36
Possibilidade de reunir a família: 46
Residência de longo prazo: 59
Políticas contra discriminação: 25
Participação política:18
Acesso à nacionalidade: 15
Educação:17
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3. 32º) Chipre – 35 pontos
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3/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família:39
Residência de longo prazo:37
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 32
Educação: 33
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4. 31º) Eslováquia – 36 pontos
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4/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família: 53
Residência de longo prazo: 50
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 21
Acesso à nacionalidade: 27
Educação: 24
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5. 30º) Malta – 37 pontos
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5/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 43
Possibilidade de reunir a família: 48
Residência de longo prazo: 64
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 26
Educação: 16
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6. 29º) Japão – 38 pontos
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6/12 (Kiyoshi Ota/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 62
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 14
Participação política: 27
Acesso à nacionalidade: 33
Educação: 19
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7. 28º) Lituânia – 40 pontos
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7/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 46
Possibilidade de reunir a família: 59
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 55
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 20
Educação: 17
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8. 27º) Bulgária – 41 pontos
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8/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 40
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 80
Participação política: 17
Acesso à nacionalidade: 24
Educação:15
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9. 26º) Polônia – 42 pontos
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9/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 48
Possibilidade de reunir a família: 67
Residência de longo prazo: 65
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 13
Acesso à nacionalidade: 35
Educação: 29
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10. 25º) Áustria – 42 pontos
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10/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 56
Possibilidade de reunir a família: 41
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 40
Participação política: 33
Acesso à nacionalidade: 22
Educação: 44
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11. 24º) Suíça – 43 pontos
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11/12 (Mike Hewitt/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 53
Possibilidade de reunir a família: 40
Residência de longo prazo: 41
Políticas contra discriminação: 31
Participação política: 59
Acesso à nacionalidade: 36
Educação: 45
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12. Agora veja a ponta contrária do ranking
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12/12 (Sean Gallup/Getty Images)