Mundo

Polícia egípcia dispersa primeiro protesto sob nova lei

Forças de segurança usaram gás lacrimogêneo para dispersar estudantes que desafiaram uma nova lei que restringe manifestações

Estudantes da Universidade de Cairo, que apoiam a Irmandade Muçulmana e o ex-presidente Mohamed Mursi, durante manifestação na praça Al Nahda, em Cairo (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Estudantes da Universidade de Cairo, que apoiam a Irmandade Muçulmana e o ex-presidente Mohamed Mursi, durante manifestação na praça Al Nahda, em Cairo (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 19h18.

Cairo - As forças egípcias de segurança usaram gás lacrimogêneo na segunda-feira para dispersar estudantes universitários que desafiaram uma nova lei que restringe manifestações, segundo a agência estatal de notícias.

Estudantes da Universidade Al Azhar e da Universidade de Assiut, ao sul do Cairo, realizaram uma passeata com gritos contra o Exército e a polícia, desafiando a lei, aprovada no domingo, que proíbe protestos sem prévia autorização policial.

Na primeira aplicação da nova lei, o Ministério do Interior aprovou na segunda-feira solicitações para manifestações feitas por advogados e ativistas políticos, disse o ministério em sua página do Facebook.

Mas, em outro comunicado, o ministério alertou os partidários da Irmandade Muçulmana a não realizarem um protesto programado para terça-feira na província de Giza, perto das pirâmides, com o objetivo de perturbar o tráfego e prejudicar o turismo.

“O Ministério do Interior está determinado a implementar a lei e confrontar essas tentativas com toda a força e decisão, segundo o que está garantido pela lei”, disse o ministério.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoPrimavera árabeProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA