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Polícia diz ter prendido maior parte de rede ligada a ataque

A polícia está interrogando oito homens, com idades entre 18 e 38 anos, suspeitos de vínculo com o atentado em Manchester

Polícia: apesar disso, mais prisões devem ser efetuadas nos próximos dias (Neil Hall/Reuters)

Polícia: apesar disso, mais prisões devem ser efetuadas nos próximos dias (Neil Hall/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de maio de 2017 às 14h06.

Última atualização em 26 de maio de 2017 às 14h07.

Londres - O comissário-adjunto da unidade nacional antiterrorismo da polícia do Reino Unido, Mark Rowley, afirmou nesta sexta-feira que a maior parte da rede terrorista responsável pelo ataque da última segunda-feira em Manchester foi capturada e destacou que mais prisões devem ser efetuadas nos próximos dias.

Rowley explicou que os agentes têm feito "imensos progressos", mas ressaltou que importantes linhas de investigação ainda estão abertas. A polícia está interrogando oito homens, com idades entre 18 e 38 anos, suspeitos de vínculo com o atentado. Um jovem, de 16 anos, e uma mulher, de 34, foram libertados sem acusações.

A polícia do Reino Unido tenta desmantelar a rede que apoiou o terrorista Salman Abedi, um britânico de origem líbia de 22 anos, que detonou uma bomba caseira na Manchester Arena, na saída de um show da cantora americana Ariana Grande, deixando 22 mortos.

Além dos presos no Reino Unido, entre os quais está um irmão do autor do atentado, na Líbia foram detidos o pai, Ramadan Abedi, e outro irmão, Hashim Abedi.

Analistas líbios acreditam que Ramadan pertenceu ao Grupo Islâmico de Combate Líbio, uma organização ligada à Al Qaeda que participou na revolução contra o ditador Muammar Gadafi. Alguns dos militantes da organização viveram refugiados no Reino Unido.

Após o atentado, o pior na história de Manchester, o governo do Reino Unido elevou o nível de alerta terrorista no país para "crítico" e colocou mais de mil soldados nas ruas para auxiliar a polícia no trabalho de segurança.

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