Mundo

Polícia de Toronto diz que não há provas de que EI realizou atentado

Uma jovem de 18 anos e uma menina de 10 morreram e 13 pessoas ficaram feridas após o ataque em Toronto

O ataque deixou três mortos, entre eles o atirador, Faisal Hussain (Chris Helgren/Reuters)

O ataque deixou três mortos, entre eles o atirador, Faisal Hussain (Chris Helgren/Reuters)

A

AFP

Publicado em 25 de julho de 2018 às 13h34.

A polícia de Toronto afirmou nesta quarta-feira não ter provas que corroborem a afirmação do grupo Estado Islâmico (EI) de que um de seus "soldados" foi o autor do tiroteio que matou duas pessoas no domingo na capital econômica do Canadá.

"Nesta etapa das investigações, não temos qualquer prova que permita apoiar essa reivindicação do EI", afirma um comunicado da polícia enviado à AFP.

"Continuaremos explorando todas as pistas, e interrogando quem conhecia Faisal Hussain", afirmou a fonte, referindo-se ao suspeito de autoria do atentado.

A Amaq, o órgão de propaganda do EI, indicou nesta quarta-feira que o ataque de domingo foi cometido por "um dos soldados do EI, que seguiu os chamados para atingir cidadãos dos países da coalizão internacional antiextremista".

Uma mulher de 18 anos e uma menina de dez morreram no domingo, e 13 pessoas ficaram feridas em Toronto, no ataque de um homem de 29 anos. Residente da cidade, ele foi identificado como Faisal Hussain.

Hussain atirou contra a multidão que circulava por uma das ruas mais animadas do bairro grego da cidade e, na sequência, contra vários restaurantes.

A Polícia abriu fogo contra o homem, que fugiu e apareceu morto pouco tempo depois em um beco sem saída.

Acompanhe tudo sobre:CanadáEstado IslâmicoMortesToronto

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA