Agência de notícias
Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 16h28.
Um palestino e dois judeus israelenses foram presos nesta sexta-feira, suspeitos de envolvimento nas explosões de três ônibus nos arredores de Tel Aviv na noite de quinta-feira. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, determinou uma operação militar extensiva contra supostos "centros de terrorismo" na Cisjordânia.
Os investigadores acreditam que os explosivos foram programados para detonar na manhã de sexta-feira, quando as linhas de transporte coletivo estivessem ativas.A investigação está sob sigilo, mas fontes da imprensa israelense indicam que ao menos os suspeitos israelenses foram levados ao quartel-general do Shin Bet, serviço de segurança interna do país, para interrogatório.
Trump diz que presença de Zelensky em negociações ‘não é muito importante’Segundo a emissora pública Khan, um dos detidos trabalharia como taxista em Bat Yam e teria transportado os responsáveis pelas detonações. O outro, morador de Holon, também teria auxiliado os suspeitos. Ambos serão investigados por participação no ataque.
O jornal Haaretz informou que os dispositivos explosivos tinham detonadores semelhantes aos usados na Cisjordânia. Além disso, bolsas com escritos em árabe foram encontradas em ao menos um dos ônibus atingidos.
As suspeitas fizeram as autoridades israelenses voltarem suas atenções para o campo de refugiados de Tulkarem, no norte da Cisjordânia. Após as explosões, Netanyahu ordenou a ampliação da ofensiva militar na região e um reforço das ações preventivas.
(Com AFP)