Akayed Ullah: investigadores teriam encontrado evidências de que Ullah havia assistido propagandas do EI na internet (New York City Taxi and Limousine Commission/Divulgação/Reuters)
Reuters
Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 08h32.
Daca - Autoridades de Bangladesh estão tentando localizar familiares e quaisquer associados a Akayed Ullah, um bengalês que autoridades norte-americanas dizem ter detonado uma bomba caseira em um terminal de transportes lotado em Nova York, na segunda-feira.
"A polícia está procurando pela família dele, mas até agora não foi capaz de rastreá-los", disse Abul Khair Nadim, presidente de um órgão de governo local do departamento de Chittagong, onde a família de Ullah vivia originalmente.
O chefe de polícia de Bangladesh disse à Reuters na noite de segunda-feira que Ullah, de 27 anos, não tinha histórico criminal em seu país natal, que visitou pela última vez em setembro.
Ullah vivia com a mãe, irmã e dois irmãos no Brooklyn e possuía um green card, disse Shameem Ahsan, cônsul-geral de Bangladesh em Nova York.
Ullah, que tinha uma bomba caseira amarrada em seu corpo, detonou o dispositivo em uma passagem subterrânea entre a Times Square e o terminal de ônibus de Port Authority, durante o horário de pico de segunda-feira, deixando três feridos além de si mesmo, no que o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, chamou de tentativa de ataque terrorista.
Uma autoridade com conhecimento do caso disse que investigadores encontraram evidências de que Ullah havia assistido propagandas do Estado Islâmico na internet.
Bangladesh condenou o ataque em comunicado dizendo, "um terrorista é um terrorista, independentemente de sua etnia ou religião, e deve ser apresentado à Justiça".