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Polícia da Bélgica prende suspeito dos ataques de Paris

O homem foi detido para ser interrogado e será levado amanhã perante o juiz de instrução, que decidirá se será mantido sob detenção


	Policiais na Bélgica: suspeito foi detido para ser interrogado e será levado perante o juiz de instrução
 (Reuters)

Policiais na Bélgica: suspeito foi detido para ser interrogado e será levado perante o juiz de instrução (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 17h41.

Bruxelas - A polícia da Bélgica deteve nesta quarta-feira outro suspeito de ter participado dos atentados terroristas de 13 de novembro em Paris, durante uma operação em uma casa no distrito de Molenbeek, em Bruxelas.

O homem foi detido para ser interrogado e será levado amanhã perante o juiz de instrução, que decidirá se será mantido sob detenção, informaram meios de comunicação belgas.

No total foram realizadas duas batidas em casas, ambas em Molenbeek, mas apenas uma delas terminou com uma detenção.

A outra não estava ligada à investigação antiterrorista dos atentados de Paris, mas com outro dossiê de combate contra o terrorismo, indicou imprensa local.

Uma das operações aconteceu na rua Delaunoy, a mesma na qual a polícia já efetuou uma batida no número 47 no dia 16 de novembro para tentar prender Salah Abdeslam, o principal suspeito dos atentados, que está foragido e sobre quem pesa uma ordem de captura e detenção internacional.

Segundo se soube depois da operação policial naquela casa, Abdeslam conseguiu escapar do cerco das forças de segurança.

De acordo com o jornal "Het Nieuwsblad", o detido hoje poderia ser um amigo de Abdeslam.

Por outro lado, segundo a emissora "VRT", outras operações vinculadas à ameaça terrorista contra Bruxelas, que motivou duas detenções na terça-feira, teriam sido efetuadas em Laeken.

Também hoje, a Justiça belga prolongou por outros três meses a detenção de Mohammed Amri.

Amri e Hamza Attou levaram Salah Abdeslam em um carro da capital francesa até Bruxelas na madrugada de sexta-feira para sábado dos atentados em Paris, mas insistem em que não têm qualquer relação com os ataques. 

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