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Polícia belga faz operação em casa de suposto terrorista

Imprensa belga diz que o suspeito morava em Molenbeek, bairro conhecido por ter servido de abrigo para supostos terroristas no passado

Polícia da Bélgica: intervenção acontece no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, bem próximo de Anderlecht (Eric Vidal/Reuters)

Polícia da Bélgica: intervenção acontece no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, bem próximo de Anderlecht (Eric Vidal/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de junho de 2017 às 06h57.

Bruxelas - A polícia da Bélgica realiza nesta quarta-feira uma operação na residência do suposto terrorista que ontem à noite detonou uma carga explosiva na Estação Central de Bruxelas, sem deixar feridos e que foi morto por militares, segundo informações da "Agência Belga".

A intervenção acontece no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, bem próximo de Anderlecht.

A imprensa belga diz que o suspeito tinha 37 anos e morava em Molenbeek, bairro conhecido por ter servido de abrigo para supostos terroristas no passado.

A "Belga" afirma que ele não era fichado em casos de terrorismo, mas era conhecido pela Justiça por tráfego de drogas, segundo fontes governamentais, e enquanto que o jornal "De Tijd" diz que ele tinha sido acuado de crimes sexuais.

A Promotoria federal informará hoje, em uma entrevista coletiva, mais detalhes da investigação.

Por volta das 20h30 (horário local, 15h30 de Brasília) de ontem, ocorreu uma pequena explosão na estação de trens no centro da capital belga e o suposto autor foi neutralizado por militares que patrulhavam a área.

Logo depois, a Promotoria confirmou que o suposto atacante não resistiu aos ferimentos e morreu e seu corpo foi identificado hoje, constatou a agência "Belga".

O primeiro-ministro Charles Michel, disse hoje que os belgas "não serão intimidados pelos terroristas", e deixou claro que as autoridades farão o que for necessário para garantir a segurança.

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