Londres: a polícia deteve um total de seis suspeitos ligados ao ataque (Peter Nicholls/Reuters)
EFE
Publicado em 22 de setembro de 2017 às 10h05.
Última atualização em 22 de setembro de 2017 às 10h44.
Londres - O jovem de 18 anos Ahmed Hassan foi acusado formalmente em relação ao atentado do dia 15 de setembro em um vagão do metrô de Londres, que deixou 30 pessoas levemente feridas, informou nesta sexta-feira a Scotland Yard.
A Polícia de Londres disse que Hassan, procedente da cidade de Sunbury, nos arredores da capital, é acusado de tentativa de assassinato, posse de explosivos e de usar um composto químico conhecido como TATP para causar uma explosão.
Hassan, que foi detido no sábado passado no porto de Dover, no condado de Kent (sudeste da Inglaterra), vai esta mesma tarde prestar depoimento à Corte de Magistrados de Westminster, no centro de Londres.
O ataque frustrado aconteceu na sexta-feira passada em um vagão de metrô na estação de Parsons Green, em uma área residencial do sudoeste da cidade, em plena hora do rush pela manhã.
A explosão começou em um recipiente branco grande que continha o material explosivo, e causou ferimentos leves em 30 pessoas devido a que o artefato, de fabricação caseira, só detonou parcialmente, de acordo com a Polícia.
A Scotland Yard deteve um total de seis suspeitos ligados ao fato, dos quais dois, de 48 e 21 anos, foram libertados ontem sem acusações.
Suleman Sarwar, chefe do mais jovem - um refugiado sírio chamado Yahyah Farroukh -, pediu à Polícia que se desculpe pela detenção do rapaz, cuja mãe, que vive no Egito, sofreu um ataque do coração ao saber da notícia, explicou.
Sarwar, que gerencia um fast-food em Hounslow, no oeste de Londres, diz que recebeu ameaças, comentários racistas e todo tipo de abusos desde a detenção de Farroukh no fim de semana passado.
Atualmente permanecem sob custódia outros três homens, de 25, 30 e 17 anos, respectivamente, os quais a Polícia deverá acusar ou libertar nas próximas horas.
A Polícia Metropolitana de Londres continua as revistas em uma casa do condado de Surrey, de onde procedia o acusado, que vivia com uma família que o acolheu, e outras duas em Newport, no País de Gales, onde aconteceram novas detenções.