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Polícia acha corpos de muçulmanos em meio à tensão na Índia

Polícia indiana busca pelo menos uma dezena de pessoas desaparecidas nesta quarta-feira, enquanto massacre afeta as eleições gerais no país


	Mulheres indianas fazem fila para votar:  Índia está no estágio final de uma eleição de cinco semanas que tem sido afetada por tensões étnicas e religiosas em algumas partes do país
 (REUTERS/Stringer)

Mulheres indianas fazem fila para votar:  Índia está no estágio final de uma eleição de cinco semanas que tem sido afetada por tensões étnicas e religiosas em algumas partes do país (REUTERS/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 10h35.

Guwahati - A polícia indiana busca pelo menos uma dezena de pessoas desaparecidas nesta quarta-feira, após a descoberta de sete corpos flutuando em um rio no parque nacional do Estado de Assam, no qual muçulmanos foram mortos em um massacre que tem afetado as eleições gerais do país.

A Índia está no estágio final de uma eleição de cinco semanas que tem sido afetada por tensões étnicas e religiosas em algumas partes do país, e na qual uma coalizaão liderada pelo partido de oposição Bharatiya Janata (BJP, na sigla em inglês) pode conseguir a maioria parlamentar.

O BJP tem condenado acom firmeza violência e culpado o partido governante do Congresso. Mas o candidato do BJP a primeiro-ministro, Narendra Modi, tem elevado os ataques verbais sobre imigração ilegal de muçulmanos da vizinha Bangladesh, provocando críticas de seus oponentes de que está alimentando tensões.

O pior episódio de violência destas eleições aconteceu no Estado de Assam, nordeste do país, quando pelo menos 41 pessoas foram mortas por supostos militantes da tribo Bodo em três massacres na semana passada. Acredita-se que os incidentes foram uma vingança aos muçulmanos que votaram contra o candidato Bodo.

O massacre aconteceu na vila de Narayanguri, às margens do rio Beki e às margens do parque nacional de Manas, onde homens mascarados queimaram dezenas de casas e atiraram em mais de 20 homens, mulheres e crianças. Moradoras insistem que mais pessoas estão desaparecidas.

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