Kim Kwan-jin, caracterizado por elevar a firmeza militar nas relações com Pyongyang, foi, nos últimos anos, objeto de duras críticas da imprensa estatal do regime comunista de Kim Jong-un (Alex Wong/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2013 às 07h57.
Seul - O pó branco enviado por carta nesta terça-feira ao ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, é farinha de trigo, segundo o resultado de uma investigação do Governo, que havia levando a possibilidade de um "ato terrorista".
"O pó foi identificado como a farinha de trigo disponível nos supermercados", anunciou o porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, que antecipou que "o Exército irá cooperar com a Polícia e o Serviço Nacional de Inteligência para investigar o incidente".
A carta, que causou alvoroço em Seul nesta manhã, foi enviada por um remetente anônimo e também continha ameaças ao ministro.
O envelope foi interceptado antes que chegasse às mãos de Kim Kwan-jin, e o Governo falou da possibilidade de se tratar de um "ato terrorista", enquanto iniciava uma investigação de emergência sobre o caso para descobrir a natureza do pó branco.
Além do pó, a carta continha o mesmo panfleto que na madrugada de sexta-feira foi distribuído de forma anônima nas proximidades do Ministério da Defesa e que ameaçava "castigar" o ministro por sua postura de linha dura com relação à Coreia do Norte
Kim Kwan-jin, caracterizado por elevar a firmeza militar nas relações com Pyongyang, foi, nos últimos anos, objeto de duras críticas e desqualificações da imprensa estatal do regime comunista de Kim Jong-un.