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Plano olímpico de Istambul revela patrocínios de US$ 20 mi

Organizadores divulgaram patrocínios com sete empresas numa manobra para tentar transformar crescente poderio econômico em um trunfo

Asa de um avião da Turkish Airlines, um dos patrocinadores da candidatura olímpica de Istambul (Scott Barbour/Getty Images)

Asa de um avião da Turkish Airlines, um dos patrocinadores da candidatura olímpica de Istambul (Scott Barbour/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 10h29.

Berlim - Os organizadores da candidatura de Istambul a sede da Olimpíada de 2020 divulgaram na segunda-feira patrocínios de 20 milhões de dólares com sete grandes empresas turcas, numa manobra para tentar transformar o crescente poderio econômico da Turquia em um trunfo da campanha.

A empresa aérea Turkish Airlines, a Koc Holding e a operadora de telefonia celular Turckell estão entre as companhias que patrocinam a candidatura de Istambul. Os outros patrocinadores na lista são Uelker, Dogus Group , Digiturk e Sabanci Holding.

Madri e Tóquio são as outras cidades finalistas, numa decisão a ser anunciada em setembro, em Buenos Aires, pelo Comitê Olímpico Internacional.

"Este é o maior investimento do setor privado em qualquer postulação esportiva na história turca", disse o chefe da candidatura, Hasan Arat, em teleconferência com duas agências internacionais de notícias.

"Isso reflete o notável crescimento econômico da Turquia nos últimos cinco anos." Num momento em que a Espanha atravessa uma recessão e corre o risco de precisar de um resgate financeiro internacional, e em que o Japão luta para estimular seu crescimento e deixar para trás uma recessão branda, a Turquia tenta se aproveitar do seu crescimento sólido.

O ministro turco das Finanças, Mehmet Simsek, disse na semana passada que a economia cresceu cerca de 3 por cento no ano passado, bem abaixo do ritmo acelerado dos anos anteriores. Mas uma previsão amparada pelo Banco Mundial aponta para um crescimento de 4 por cento em 2013.

"Se você não tiver uma economia forte, não pode lidar com essa operação , porque é um investimento enorme", disse Arat.

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