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Piñera afirma que guerra cambial é o pior que poderia acontecer ao mundo

Presidente chileno culpa países com alto déficit fiscal e com moedas desvalorizadas pela disputa

O presidente do Chile, Sebatsian Pinera, com sua mulher (Oli Scarff/Getty Images)

O presidente do Chile, Sebatsian Pinera, com sua mulher (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2010 às 11h08.

Última atualização em 14 de novembro de 2019 às 18h51.

Paris - O presidente chileno Sebastián Piñera advertiu nesta quinta-feira, em Paris, que o protecionismo ou uma guerra cambial é o pior que poderia acontecer ao mundo, em uma visita à sede da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

"O pior que poderia acontecer ao mundo é entrar em uma etapa de protecionismo, ao invés do comércio livre ou aberto, ou em uma guerra cambial", afirmou Piñera.

Atualmente os mercados temem que a questão das cotações cambiais afete a recuperação da economua mundial.

Sem citar nomes, Piñera afirmou que as responsabilidades por esta questão são compartilhadas entre os países com alto e prolongado déficit fiscal e de cuenta corrente e outros com moedas desvalorizadas e que acumulam reservas.

Piñera encerrou nesta quinta-feira sua primeira visita a França com a apresentação na OCDE e deve viajar à tarde a Berlim, onde concluirá uma viagem pela Europa que teve início em Londres.

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