Amazônia: no início do ano passado. mais de 4.400 barris de petróleo foram derramados na região (foto/Divulgação)
EFE
Publicado em 6 de janeiro de 2018 às 17h03.
Lima - O Organismo de Avaliação e Controle Ambiental do Peru (OEFA) determinou uma multa de US$ 15 milhões, a mais alta fixada até hoje, à companhia petrolífera estatal Petroperú pelos derramamentos provocados pelo Oleoduto Norperuano na Amazônia peruana e em Loreto em 2016, revelou neste sábado o jornal "El Comercio".
A sanção de 49,7 milhões de sóis responde aos danos provocados à vida e à saúde de 11 comunidades nativas do distrito de Morona, em Loreto, e do povoado de Chiriaco, no Amazonas, no início do ano passado pelo derramamento de mais de 4.400 barris de petróleo.
"Esta é a multa mais alta determinada pelo OEFA desde a sua criação e a primeira sanção por derramamento de petróleo no marco da lei 30230", declarou o diretor de Controle, Sanção e Aplicação de Incentivos da OEFA, Eduardo Melgar, ao jornal.
De acordo com Melgar, a Petroperú incorreu na falta de manutenção do duto nas áreas afetadas. A companhia pode recorrer da decisão. EFE
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