Funcionário da Pemex: as atividades começaram nos edifícios do centro administrativo da Pemex, com exceção do B1 e B2, onde no último dia 31 de janeiro ocorreu uma explosão. (REUTERS/Edgard Garrido)
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 15h39.
Cidade do México - Milhares de funcionários da Petróleos Mexicanos (Pemex) retornaram nesta quarta-feira a suas atividades no complexo administrativo da companhia, afetada na quinta-feira passada por uma explosão que deixou um saldo de 37 mortos e mais de 100 feridos.
O diretor da empresa pública, Emilio Lozoya, recebeu nesta manhã os trabalhadores da companhia petrolífera, que guardaram um minuto de silêncio em memória das vítimas enquanto uma bandeira mexicana tremulava a meio mastro.
As atividades começaram nos edifícios do centro administrativo da Pemex, com exceção do B1 e B2, onde no último dia 31 de janeiro ocorreu uma explosão devido, segundo o reporte preliminar dos peritos, a uma acumulação de gás na área de porões.
Uma fonte da empresa disse à Agência Efe que o retorno aos trabalhos aconteceu "sem contratempos" depois que especialistas confirmaram que todas as condições de segurança estavam garantidas para a ocupação das instalações, onde trabalham cerca de 10 mil pessoas.
Segundo a companhia, analistas da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), do Instituto Mexicano do Petróleo e da empresa ICA-Fluor comprovaram que não existem danos estruturais na Torre Executiva, de 54 andares, e nos quatro edifícios do complexo.
Além disso, foram realizadas inspeções nos porões dos edifícios com equipamento de alta tecnologia que permitiram confirmar que não há presença de gás nas instalações.
Lozoya "percorreu os edifícios do centro administrativo e expressou sua solidariedade aos trabalhadores", assim como seu agradecimento aos empregados da Pemex que participaram dos trabalhos de auxílio, afirmou a companhia petrolífera em sua conta no Twitter.
De acordo com dados preliminares apresentados pelos peritos, a explosão foi causada por uma acumulação de gás no porão do edifício B2 do complexo, que explodiu por alguma faísca.
No entanto ainda há dúvidas sobre a origem do gás e, por isso, os analistas seguem estudando várias possibilidades sobre qual poderia ser a procedência do mesmo.