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Petróleo que vazou de poço da ConocoPhillips chega à costa chinesa

A empresa conseguiu extrair do mar o equivalente a 400 barris de petróleo, de 1.500 que podem ter vazado das plataformas

A ConocoPhillips também admitiu que em uma das duas plataformas continua "gotejando" petróleo (AFP)

A ConocoPhillips também admitiu que em uma das duas plataformas continua "gotejando" petróleo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 06h35.

Pequim - O petróleo que vazou em dois acidentes em plataformas da gigante americana ConocoPhillips no Mar Amarelo chegou à costa de várias províncias chinesas, informou nesta quarta-feira a agência oficial Xinhua.

Os vazamentos ocorreram em águas da província chinesa de Shandong, no litoral sul da baía de Bohai, mas já foram encontrados vestígios de petróleo na província de Liaoning, no litoral norte, destacou a informação.

Em Dongdaihe, uma praia em Liaoning, foram detectadas partículas secas de petróleo de até três centímetros de diâmetro, e as autoridades confirmaram que pertencem aos vazamentos das plataformas na jazida de Penglai 19-3, onde ocorreram dois acidentes em junho.

Em Hebei, situada no litoral oeste da mesma baía, também foram encontrados vestígios em uma faixa de praia de 300 metros no porto de Jingtang.

A ConocoPhillips indicou que conseguiu extrair do mar o equivalente a 400 barris de petróleo, quando o total que a empresa reconheceu ter vazado chega a 1.500 barris, destacou a agência Xinhua.

Além disso, a companhia admitiu que em uma das duas plataformas continua "gotejando" petróleo, e destacou que está tentando deter este vazamento.

As jazidas são propriedade conjunta da estatal chinesa CNOOC (que possui 51% das ações) e da ConocoPhillips (com os 49% restantes), mas é a americana que opera as plataformas, pelo que o Governo chinês a declarou responsável pela limpeza e as indenizações que se considerem convenientes após as investigações.

CNOOC e ConocoPhillips levaram várias semanas para informar dos dois vazamentos, e a estatal chinesa tentou minimizar a superfície afetada, já que a princípio falou de 200 metros quadrados, em lugar dos 840 quilômetros quadrados que realmente chegou a ocupar a mancha de petróleo.

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