Idosa lê jornal no Japão (Koichi Kamoshida/Getty Images)
EFE
Publicado em 15 de setembro de 2019 às 10h18.
Tóquio - As pessoas com mais de 65 anos representam 28,4% da população e 12,9% da força de trabalho do Japão, números que nunca foram tão altos, segundo informou neste domingo o governo japonês.
O número de indivíduos com 65 anos ou mais contabilizados no ano passado foi de 35,88 milhões, um aumento de 320 mil pessoas em relação a 2017, segundo um relatório divulgado um dia antes da comemoração do Dia do Respeito ao Idoso, feriado nacional no país que é celebrado na terceira segunda-feira de setembro.
Esses dados confirmam que o Japão tem a população mais envelhecida do mundo, com uma porcentagem muito acima dos 23% da Itália, que ocupa a segunda posição.
O número de japoneses com 90 anos ou mais se situa em 2,31 milhões, entre eles 70 mil centenários, número que representa um aumento de cinco vezes em relação ao que foi divulgado no censo do ano 2000.
No que diz respeito à população idosa ativa no mercado de trabalho, o número aumentou pelo 15º ano consecutivo em 2018, um reflexo da acentuação da escassez de mão de obra no país. Dos 8,83 milhões de pessoas da terceira idade com emprego quando a pesquisa foi feita, 3,5 milhões (39,6%) eram mulheres.
O setor que ofereceu mais emprego aos idosos foi o da indústria atacadista e do varejo, com 1,27 milhão de pessoas, seguido por agricultura e silvicultura, com 1,07 milhão.
O Instituto Nacional Pesquisa sobre População e Seguridade Social do Japão estima que as pessoas com mais de 65 anos representarão 30% da população em 2025 e acima de 35% até 2040.