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Pesquisas não indicam resultado de referendo na Escócia

Levantamento do instituto Ipsos-Mori para a STV News indicou que proporção de eleitores a favor do "não" é de 49% e que os partidários da independência são 47%


	Referendo na escócia: votação começa às 7h (horário local, 3 em Brasília) na quinta-feira
 (Dylan Martinez/Reuters)

Referendo na escócia: votação começa às 7h (horário local, 3 em Brasília) na quinta-feira (Dylan Martinez/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 17h03.

Edimburgo - Defensores e oponentes da separação da Escócia do Reino Unido apresentaram seus últimos argumentos nesta quarta-feira, enquanto as pesquisas de opinião continuavam a mostrar a dificuldade de prever o resultado do referendo de quinta-feira.

Levantamento do instituto Ipsos-Mori para a STV News indicou que a proporção de eleitores a favor do "não" é de 49% e que os partidários da independência são 47%. Os demais 4% estavam indecisos. Foram ouvidas 1.405 pessoas por telefone.

Outra pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo Panelbase também indicou que a preferência por continuar a integrar o Reino Unido é maior, mas por uma margem apertada.

O levantamento mostrou que 50% dos eleitores querem manter a união intacta e 45% disseram que votarão pela separação, sendo que 5% ainda não haviam decidido. A pesquisa envolveu 929 eleitores que participaram do levantamento pela internet.

A votação começa às 7h (horário local, 3 em Brasília) na quinta-feira. Os resultados finais são esperados na manhã de sexta-feira, por volta das 6h (na Escócia, 2h em Brasília).

Há uma série de dúvidas caso os escoceses escolham se separar do Reino Unido, dentre elas se o novo Estado faria parte da União Europeia (UE) ou se continuaria a usar a libra esterlina. Os defensores do "não" advertem que encerrar a união de 300 anos com o restante do país vai prejudicar a economia escocesa.

Já os nacionalistas dizem que a independência dará aos escoceses o controle total das fontes econômicas do país e permitirá a eles priorizar os gastos em saúde e bem-estar, além de buscar outras políticas valorizadas pelos escoceses, que geralmente têm tendências esquerdistas.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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