Família: a taxa de casamentos na União Europeia, que tem população estimada em 503,7 milhões de pessoas, caiu em média 6,3% nas últimas duas décadas. (Simona Balint/ Stock Exchange)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 12h29.
Brasília – A população europeia cresceu 6%, em 20 anos, no período de 1992 a 2012. Ao longo desse período foi identificado também o envelhecimento da população, nos 27 países que compõem a União Europeia, mudanças na estrutura familiar, e crescimento contínuo populacional na região. As conclusões estão na primeira parte de um estudo divulgado hoje (25), do Instituto de Estatística da União Europeia (Eurostat).
A pesquisa mostra que as mudanças na estrutura das famílias europeias levaram a um aumento de 40% no número de crianças nascidas fora do casamento tradicional, em decorrência de divórcios, separações e de uniões civis sem registros oficiais. Os países que registraram aumentos mais significativos foram Estônia, Eslovênia, Bulgária e França. As menores variações foram na Grécia, em Chipre e na Polônia.
A taxa de casamentos na União Europeia, que tem população estimada em 503,7 milhões de pessoas, caiu em média 6,3% nas últimas duas décadas. As maiores taxas de casamento foram registradas no Chipre e na Lituânia. As menores, na Bulgária, na Eslovênia e em Luxemburgo. Em 2011, as maiores taxas de divórcio foram identificadas na Letônia e na Lituânia, enquanto as menores em Malta, na Irlanda e na Itália.
O estudo é apenas a primeira parte da pesquisa que se refere às taxas de fertilidade, demografia e comportamento. A íntegra da pesquisa, que também vai abordar questões demográficas, sociais e de trabalho está disponível em inglês.