O presidente argentino, Javier Milei, mandou suspender a impressão de notas pela Casa da Moeda do país, entidade que vinha tendo esse papel desde 1875. Cerca de 1.300 pessoas trabalham na estatal. "O governo continua a atacar a nossa soberania econômica”, criticou o sindicato dos trabalhadores da organização em reportagem do El País.
No início deste mês, o governo Milei anunciou a reestruturação da Casa da Moeda. Nesta semana, o Banco Central rescindiu os contratos que tinha com a empresa alegando custos elevados, não cumprimento de prazos atrasos no fornecimento de notas de 1.000 e 2.000 pesos, cujo valor foi "devorado" pela inflação.
Estima-se que na Argentina, país com 46 milhões de habitantes, circulem quase 12 bilhões de notas.
O porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, sustentou que o objetivo do Executivo é “tornar a Casa da Moeda mais eficiente”. “Parece-nos que a emissão de notas de baixo valor não faz qualquer sentido em termos de relação custo-benefício.” O governo decidiu também intervir durante 180 dias na empresa, que "apresenta graves deficiências infraestruturais, maquinário obsoleto e uma dívida próxima de 400 milhões de dólares", segundo as autoridades.
Todos os processos de produção relacionados à fabricação notas serão interrompidos. "Por isso, todo o pessoal afetado exclusivamente por esta atividade terá a oportunidade de usufruir dos períodos de férias que tiver disponíveis”, informou o BC aos trabalhadores.
Dinheiro vindo da China
O fornecimento de notas de maior valor, de 10.000 e 20.000 pesos, implementado pela atual administração, foi confiado a fornecedores estrangeiros, sobretudo a China. Já no governo anterior, liderado pelo peronista Alberto Fernández, dada a procura de notas provocada por uma inflação que chegava perto dos 300% em termos anuais, o papel-moeda começou a ser importado de Brasil, Espanha, França, China e Malta.
Com o início do governo Milei, em dezembro passado, as novas autoridades inclinaram-se para a importação, discutindo questões de custos e prazos de produção. Assim, a estatal chinesa Banknote Printing and Minting Corporation manteve o maior fornecimento, com envio de novos lotes de notas e promessa de outros. A American Crane Currency também ganhou uma licitação, segundo o El País.
A Associação dos Trabalhadores do Estado questionou o governo Milei por levar a empresa a “um ponto sem volta”. Há um mês, o sindicato da Federação Gráfica de Buenos Aires também acusou o governo de promover o esvaziamento da Casa da Moeda e de excluí-la dos concursos convocados pelo BC para a impressão de notas.
A administração Milei informou que a Casa da Moeda continuará com a produção de passaportes, carimbos, matrículas e documentos de veículos.
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Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo Governo de Javier Milei
(Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo Governo de Javier Milei)
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Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei
(Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)
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Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei
(Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)
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Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei.
(Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)
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Membros da Asociación Trabajadores del Estado (ATE), participaram de uma briga, neste dia, em Buenos Aires (Argentina). Funcionários públicos da Argentina iniciaram uma jornada de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério de Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, despidos e políticas de recrutamento levantadas ao chefe do Governo de Javier Milei.
(Membros da Asociación Trabajadores del Estado (ATE), participaram de uma briga, neste dia, em Buenos Aires (Argentina). Funcionários públicos da Argentina iniciaram uma jornada de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério de Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, despidos e políticas de recrutamento levantadas ao chefe do Governo de Javier Milei)