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Peritos negam que destroços em Bengala sejam do MH370

Centro de Coordenação Conjunta de Agências, que dirige a busca multinacional, sustenta a tese de que o avião caiu no sul do oceano Índico


	Membros da equipe do RNZAF P3, que participa das buscas pelo MH370: empresa australiana de levantamentos geofísicos GeoResonance disse estar realizando a sua própria operação, que teria resultado na detecção de destroços boiando na baía de Bengala
 (Pool/AFP)

Membros da equipe do RNZAF P3, que participa das buscas pelo MH370: empresa australiana de levantamentos geofísicos GeoResonance disse estar realizando a sua própria operação, que teria resultado na detecção de destroços boiando na baía de Bengala (Pool/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 09h31.

São Paulo - Uma empresa privada disse ter encontrado destroços flutuantes na baía de Bengala que poderiam ser do desaparecido voo MH370 da Malaysia Airlines, mas os coordenadores das buscas descartaram essa hipótese.

O Centro de Coordenação Conjunta de Agências (JACC, na sigla em inglês), que dirige a busca multinacional, sustenta a tese de que o avião caiu no sul do oceano Índico, cerca de 2.000 quilômetros a oeste da Austrália.

"Acho que temos procurado no lugar certo", disse o chefe da JACC à emissora Sky News Australia. "Estou confiante de que a aeronave será encontrada." A operação de buscas envolve satélites, aeronaves, embarcações e um sofisticado equipamento submarino teleguiado capaz de vasculhar o leito marinho - mas que ainda não encontrou nem sinal do avião.

Paralelamente a essas buscas, a empresa australiana de levantamentos geofísicos GeoResonance disse estar realizando a sua própria operação, que teria resultado na detecção de destroços boiando na baía de Bengala, milhares de quilômetros a noroeste da atual área de buscas.

"A empresa não está declarando que seja o MH370, no entanto isso deveria ser investigado", disse a GeoResonance em nota.

A empresa disse ter transmitido a informação em 31 de março à Malaysia Airlines e às embaixadas da Malásia e China na Austrália, e à JACC em 4 de abril.

"A companhia e seus diretores estão surpresos com a falta de resposta das várias autoridades. Talvez isso se deva à falta de entendimento sobre as capacidades tecnológicas da companhia, ou a JACC esteja extremamente ocupada, ou a crença de que a atual busca no sul do oceano Índico seja a única localização plausível dos destroços." Em seu site, a GeoResonance disse usar um método exclusivo e comprovado que consiste em detectar campos eletromagnéticos de vários elementos químicos. A empresa não respondeu a pedidos para fazer comentários adicionais.

O Ministério dos Transportes da Malásia disse que ainda está avaliando a credibilidade do relato.

O Boeing 777 malaio desapareceu em 8 de março na rota Kuala Lumpur-Pequim, com 239 pessoas a bordo. Dados de satélites e sinais eletrônicos atribuídos às caixas-pretas levam os especialistas a acreditarem que ele mudou de rota e voou durante várias horas até cair no Índico, cerca de 2.000 quilômetros a oeste da Austrália, mas as buscas até agora foram totalmente infrutíferas.

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