Mundo

Perdas com o furacão Milton podem ultrapassar US$ 50 bilhões para seguradoras

Impacto das tempestades na Flórida traz desafios para o setor global de seguros e resseguros

Furacão deixou ao menos dez mortos (Bryan R. SMITH / AFP)

Furacão deixou ao menos dez mortos (Bryan R. SMITH / AFP)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 10 de outubro de 2024 às 18h16.

Última atualização em 10 de outubro de 2024 às 18h17.

Tudo sobreFuracões
Saiba mais

Os danos causados pela passagem do furacão Milton pela costa do golfo da Flórida podem gerar um impacto entre US$ 50 bilhões e US$ 60 bilhões para as seguradoras, de acordo com estimativas divulgadas nesta quinta-feira, 10.

Apesar de ser um valor significativo, o setor de seguros está preparado para absorver as perdas, conforme relatam diversas fontes do mercado.

Repercussão no mercado global de seguros

A revista Insurance Business destaca que o custo com o furacão Milton pode alcançar os US$ 60 bilhões, afetando o mercado de seguros globalmente. O furacão, que atravessou a península da Flórida de oeste a leste, causou inundações, destruição e o deslocamento de centenas de milhares de pessoas, além de deixar ao menos dez mortos, sendo cinco vítimas de tornados que antecederam a chegada da tempestade.

As estimativas indicam que as perdas podem ser comparáveis às do furacão Ian, que impactou a Flórida em 2022. Segundo analistas da empresa RBC Capital, Milton está entre os furacões mais custosos da história recente.

Resseguro e mitigação de impacto

O setor de seguros, no entanto, acredita estar bem posicionado para absorver o impacto financeiro do furacão, graças a contratos de resseguro mais robustos, maiores reservas financeiras e ganhos diversificados. As ações de resseguradoras globais, como Swiss Re, Munich Re e Lloyd's of London, apresentaram queda nos últimos dias, refletindo a expectativa de perdas.

De acordo com o banco Barclays, as seguradoras enfrentam pressões crescentes após o furacão Milton, com estimativas de perdas superiores a US$ 50 bilhões.

Nos últimos anos, as seguradoras e resseguradoras têm ajustado suas políticas para lidar com desastres naturais, como aumento dos prêmios e condições mais rigorosas para propriedades de maior risco.

Desafios futuros para o setor

As mudanças climáticas e o aumento da frequência de eventos climáticos extremos colocam pressão adicional sobre o setor de seguros e resseguros, que precisará continuar adaptando suas estratégias para minimizar os impactos futuros.

O furacão Milton é mais um alerta sobre a necessidade de políticas mais rigorosas e maiores reservas financeiras.

O mercado global de seguros e resseguros continua sendo desafiado pela intensidade e frequência dos desastres naturais.

Acompanhe tudo sobre:Furacões

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru