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Pequim reduz em quase 40% cota para venda de carros novos

Medida é tentativa de diminuir emissões de gases veiculares e perigosos níveis de poluição, segundo nota publicada pelo governo

Carro novo: vendas de carros novos na China atualmente está restrita em quatro cidades chinesas: Pequim, Xangai, Guangzhou e Guiyang (Getty Images)

Carro novo: vendas de carros novos na China atualmente está restrita em quatro cidades chinesas: Pequim, Xangai, Guangzhou e Guiyang (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 07h50.

Xangai - A cidade de Pequim vai reduzir em quase 40 por cento o limite para as vendas de carros novos no próximo ano, numa tentativa de diminuir emissões de gases veiculares e perigosos níveis de poluição, segundo nota publicada pelo governo.

A mudança na regra pode fortalecer a determinação de montadoras de veículos estrangeiras de acelerar o crescimento em cidades menos populosas da China.

Apenas no mês passado, altos níveis de poluição forçaram a China a praticamente paralisar a cidade de Harbin, no nordeste do país. A cidade é um importante centro urbano com uma população de 11 milhões de habitantes.

Nos próximos quatro anos, Pequim emitirá por ano 150 mil novas placas, queda ante as 240 mil anuais em vigor atualmente, segundo a nota do governo. Os compradores de carros precisam obter as placas antes de poderem dirigir os veículos pelas estradas do país.

Isso significa que as vendas de novos carros em Pequim entre 2014 e 2017 estarão limitadas a 600 mil unidades, menos do que o total vendido na cidade apenas em 2010.

Além disso, o governo emitirá uma proporção maior de placas a compradores de veículos com novas motorizações, que precisam de menores quantidades de gasolina ou utilizem energias alternativas. Isso pode beneficiar montadoras de carros elétricos como a BYD.

O número de placas emitidas para tais veículos vai triplicar de 20 mil em 2014 para 60 mil em 2017, representando 40 por cento do total que poderá ser emitido para esse ano.

As vendas de carros novos na China atualmente está restrita em quatro cidades chinesas: Pequim, Xangai, Guangzhou e Guiyang, onde os compradores têm que participar de leilões de placas ou de sorteios.

A China planeja limitar as vendas de veículos em mais oito cidades, afirmou a associação chinesa de montadoras em julho.

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