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Pentágono prepara envio da Guarda Nacional para fronteira com o México

Célula de apoio foi criada para servir como canal de informação entre o Departamento de Defesa e o Departamento de Segurança Interna

Fronteira: Guarda Nacional é composta por corporações subordinadas aos governos estaduais (Jose Luis Gonzalez/Reuters)

Fronteira: Guarda Nacional é composta por corporações subordinadas aos governos estaduais (Jose Luis Gonzalez/Reuters)

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AFP

Publicado em 5 de abril de 2018 às 17h53.

O Departamento da Defesa americano anunciou nesta quinta-feira (5) ter criado um grupo especial para executar a ordem do presidente Donald Trump de enviar a Guarda Nacional para a fronteira sul do país, em meio a dúvidas sobre como a operação vai ocorrer.

A chamada "Célula de Apoio à Segurança Fronteiriça" será basicamente um canal de informação entre o Pentágono e o Departamento de Segurança Interna, encarregada da segurança nas zonas de fronteira.

"Esta célula será mantida no futuro próximo para garantir que possamos aumentar nossas capacidades para alcançar os objetivos do presidente em termos da segurança nas fronteiras", disse a porta-voz do Pentágono, Dana White.

Na véspera, Trump assinou um Decreto Presidencial ordenando a mobilização de tropas da Guarda Nacional na fronteira sul do país, com o objetivo de contribuir para os esforços para impedir a entrada de imigrantes clandestinos.

Como a Guarda Nacional é composta por corporações subordinadas aos governos estaduais, o Pentágono precisa estabelecer um contato fluido entre os governadores dos quatro estados que fazem fronteira com o México para determinar como esta força vai operar no terreno.

A participação da Guarda Nacional "incluirá aviação, engenharia, vigilância, comunicações, manutenção de veículos e suporte logístico", disse White.

No entanto, os funcionários do Pentágono ainda não sabem o número de militares que serão usados na fronteira, se estarão armados, quando serão mobilizados e por quanto tempo.

Na terça-feira, o presidente, que é comandante-em-chefe das Forças Armadas, surpreendeu seus próprios assessores ao sugerir que seu governo usaria militares para reforçar a fronteira sul "até que tenhamos um muro e segurança apropriada".

Nesta quinta, White descartou que haja problemas de coordenação entre a Casa Branca e o Pentágono.

"A comunicação entre a Casa Branca e o Departamento de Defesa é muito clara", assegurou.

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