Irã: Guardiães da Revolução do país confirmaram manobras militares na região para enfrentar "possíveis ações dos inimigos" (Lisi Niesner/Reuters)
EFE
Publicado em 6 de agosto de 2018 às 15h58.
Washington - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos minimizou nesta segunda-feira a importância das manobras militares realizadas no Irã na última semana no Golfo Pérsico por não ter havido nenhuma "interação de perigo" com navios americanos.
"Estamos cientes do aumento das operações navais iranianas no Golfo Pérsico, no Estreito de Ormuz e no Golfo de Omã. Mas não aconteceu nenhuma interação de perigo ou pouco profissional", informou o porta-voz do Pentágono, coronel Robert Manning.
"Observamos com muita atenção e estávamos bem situado na região para poder responder em caso de necessidade", alertou o coronel.
Os Guardiães da Revolução do Irã confirmaram no domingo que realizaram manobras militares na região para enfrentar "possíveis ações dos inimigos".
A operação ocorreu em meio ao aumento de tensões entre os dois países e dentro da região onde está a Quinta Frota dos EUA.
O governo dos EUA anunciou nesta segunda-feira que reimplantará uma série de sanções contra o Irã para aumentar a pressão econômica e impedir que o país siga financiando "atividades malignas".
A escalada de tensão entre os dois países é evidente e atingiu o ápice no último dia 8 de maio, quando Trump anunciou a saída dos EUA do acordo nuclear firmado com o Irã.
No entanto, Manning afirmou que o Pentágono não registrou nenhuma agressão por parte dos iranianos desde o dia 14 de agosto de 2017, quando uma aeronave não tripulada, sem iluminação, voou perto de um avião americano que realizava uma missão noturna.