Mundo

Pentágono considera ridículas acusações de Putin

O premiê russo acusa os Estados Unidos de terem participado da morte do ex-ditador líbio Muammar Kadafi

Muammar Kadafi: Moscou criticou duramente as operações militares que a Otan executou na Líbia, que chamou de "cruzada" (Mahmud Turkia/AFP)

Muammar Kadafi: Moscou criticou duramente as operações militares que a Otan executou na Líbia, que chamou de "cruzada" (Mahmud Turkia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 10h44.

Bagdá - O Pentágono considerou nesta quinta-feira "ridículo" acusar os Estados Unidos de ter desempenhado um papel na morte do ex-ditador líbio Muammar Kadafi, depois das declarações do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que denunciou o envolvimento das forças especiais americanas.

"A afirmação de que as forças especiais dos Estados Unidos tiveram envolvimento na morte do coronel Kadafi é ridícula", declarou à AFP o capitão John Kirby, porta-voz do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta.

Putin afirmou nesta quinta-feira que as forças especiais americanas tiveram envolvimento na morte do ex-ditador líbio Muammar Kadafi, que foi executado depois de ter sido capturado pelos rebeldes.

"Drones, principalmente americanos, atacaram o comboio. Depois, com seus rádios, por meio das forças especiais que não tinham nada o que fazer ali, chamaram a pseudo oposição e os combatentes que o eliminaram sem julgamento e sem investigação", declarou.

O premier fez as declarações durante uma entrevista exibida o vivo na televisão russa.

Moscou criticou duramente as operações militares que a Otan executou na Líbia, que chamou de "cruzada".

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁsiaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)EuropaLíbiaMuammar KadafiOtanPaíses ricosPolíticosRússia

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA