Aproximação da Coreia do Norte com a Coreia do Sul tem incomodado os americanos
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 06h30.
Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 07h29.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, chega hoje à Coreia do Sul antes do início oficial dos Jogos de Inverno de Pyeongchang, que começam na sexta-feira, para conversar com lideranças políticas sobre a pauta obrigatória da região: Coreia do Norte. A ideia é isolar a Coreia do Norte.
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Pence chegou a afirmar que a Coreia do Norte está usando o poderoso simbolismo das Olimpíadas para disfarçar a verdade sobre seu regime.
O país, com quem os Estados Unidos têm trocado ameaças nucleares, têm se aproximado da Coreia do Sul.
Os dois, separados desde a Segunda Guerra Mundial, vão desfilar juntos nas Olimpíadas, sob uma mesma bandeira de unificação, e tinham até agendado uma apresentação de dança conjunta para o início desta semana, mas o evento foi cancelado.
A aproximação tem incomodado os americanos. Na terça-feira, durante uma Conferência para o Desarmamento patrocinada pela ONU, os Estados Unidos afirmaram que a Coreia do Norte está perto de atingir o território americano com um míssil de longa distância munido de uma ogiva nuclear; e Pyongyang disse que Washington está cogitando um ataque preventivo contra o país.
Ao todo, 22 atletas norte-coreanos vão participar dos jogos, enquanto os Estados Unidos vão enviar uma delegação com 241 atletas.
Na sexta-feira, o mais alto líder do parlamento norte-coreano, Kim Yong-Nam, vai viajar para zona desmilitarizada, no que deve ficar marcado como o ponto alto entre a reaproximação das duas Coreias.
Os Estados Unidos vão ter que usar mais do que o discurso de aversão aos norte-coreanos se quiserem um afastamento entre os dois vizinhos.