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Pena contra Pistorius será anunciada em um mês

A juíza do processo contra Oscar Pistorius por ter matado a tiros sua namorada estendeu liberdade provisória até dia 13 de outubro, quando a pena será anunciada


	Oscar Pistorius: juíza considerou que não existe risco de fuga
 (Siphiwe Sibeko/AFP)

Oscar Pistorius: juíza considerou que não existe risco de fuga (Siphiwe Sibeko/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 09h19.

Pretória - A juíza do processo contra Oscar Pistorius por ter matado a tiros sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, estendeu nesta sexta-feira a liberdade provisória com o pagamento de uma fiança até o próximo dia 13 de outubro, quando anunciará a pena que ele deve cumprir por crime de homicídio.

Em uma resolução adotada após a leitura do veredicto, a juíza considerou que não existe risco de fuga, por isso que rejeitou o pedido do promotor de manter o corredor detido.

Entre outros argumentos, a acusação pública advertiu que o acusado vendeu todas suas propriedades na África do Sul, por isso que nada o liga mais ao país.

A defesa replicou que Pistorius vendeu seus ativos para pagar sua defesa neste processo.

O risco de suicídio foi outro dos argumentos do promotor, que também citou a desordem em um bar na qual o corredor se envolveu no mês de julho.

A juíza, Thokozile Masipa, não aceitou nenhuma de suas alegações e decidiu prolongar a liberdade provisória que Pistorius obteve em 22 de fevereiro do ano passado após pagar mais de 85 mil euros.

Após esta resolução, Masipa deu por encerrada a sessão e convocou o acusado para o dia 13 de outubro na mesma sala do Tribunal Superior de Pretória, onde lerá a sentença que o condenará como culpado de um delito de homicídio.

O veredicto - cuja exposição começou ontem e se estendeu até hoje - considera provado que, em 14 de fevereiro de 2013, o corredor atirou intencionalmente através da porta do banheiro de sua casa, embora sem intenção de matar a pessoa que havia atrás dela.

Com este veredicto, o Tribunal aceita em parte a versão dos fatos do acusado, que assegura que disparou tomado de pânico, pensando que se tratava de um ladrão que tinha entrado em sua casa, embora tenha rejeitado que apertara o gatilho de forma acidental.

*Atualizada às 09h19 do dia 12/09/2014

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