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Pelosi diz ter "provas suficientes" para o impeachment de Trump

Pelosi aprovou na sexta-feira o envio da acusação contra Trump ao Senado, abrindo caminho para o julgamento do processo

Nanci Pelosi: líder democrata confirmou que reunirá seus correligionários na terça para definir o calendário (Win McNamee/Getty Images)

Nanci Pelosi: líder democrata confirmou que reunirá seus correligionários na terça para definir o calendário (Win McNamee/Getty Images)

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AFP

Publicado em 12 de janeiro de 2020 às 16h26.

Última atualização em 12 de janeiro de 2020 às 16h26.

A líder do Partido Democrata no Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse neste domingo que tem "provas suficientes" para o impeachment do presidente Donald Trump, na véspera de uma semana crucial antes da abertura no Senado do julgamento do processo de destituição do chefe de Estado.

"Acreditamos que há provas suficientes para destituir o presidente", disse a congressista da Califórnia à rede de televisão ABC.

Pelosi aprovou na sexta-feira o envio da acusação contra Trump ao Senado na próxima semana, abrindo caminho para o julgamento do processo de impeachment.

A líder democrata confirmou neste domingo que reunirá seus correligionários na terça-feira para definir o calendário.

O republicano Trump é o terceiro presidente da história dos Estados Unidos que enfrenta um processo de impeachment no Congresso.

A oposição democrata acusa o presidente de ter incorrido em abuso de poder, ao pedir à Ucrânia para investigar o ex-vice-presidente Joe Biden, um possível adversário do presidente nas próximas eleições de novembro.

O processo de impeachment tem poucas chances de prosperar no Senado, uma vez que os republicanos são a maioria nesta casa legislativa.

"Confiamos no impeachment. E acreditamos que há provas suficientes para destituí-lo", disse Pelosi, presidente democrata da Câmara dos Representantes.

Congressistas republicanos e democratas enfrentam outra questão importante: o depoimento de John Bolton, ex-assessor de Segurança Nacional de Trump.

Bolton disse que está disposto a testemunhar no julgamento de Trump, sob condição de ser convocado pelo Senado. Mas o presidente afirmou na sexta-feira que poderia impedir que um de seus ex-conselheiros testemunhasse no Senado usando seus poderes presidenciais.

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